Ao contrário do que muitas mulheres acreditam, nem o sangramento e nem a dor sentida pela mulher durante a primeira relação sexual é causada pelo rompimento do hímen(membrana que recobre a entrada do canal vaginal na virgem). Na verdade o hímen é muito pouco vascularizado (tem poucos vasos sanguíneos, mal podendo sangrar) e não contém terminações nervosas importantes, ou seja, não pode doer.
Tanto o sangramento quanto a dor durante na primeira relação estão relacionados ao não relaxamento correto dos músculos do assoalho pélvico. A vagina é um canal cujas paredes são "colabadas" (encostadas uma na outra). Isto significada que este canal permanece "fechado" (como as paredes de um balão vazio) durante a maioria do tempo. Quando a mulher está sexualmente excitada a vagina tende a abrir-se sutilmente.
Mas este "descolabamento", ou seja, a abertura efetiva da vagina, só acontece mesmo no momento da penetração. Na virgem, esse colabamento é um pouco mais forte: as paredes vaginais são revestidas internamente por um tecido chamado mucosa, que é molhado e granuloso, que faz com que a parede de baixo, quando encostada, tenda a colar na de cima.
Este "descolabamento" acontece pela primeira vez após a primeira penetração, quando as paredes da vagina são "descoladas" pelo pênis. Normalmente é neste momento que ocorre alguma dor e sangramento (mas não em todos os casos).
Também a fricção do pênis acaba ferindo a vagina, especialmente quando a mulher não está suficientemente excitada (e portanto com a vagina pouco lubrificada). Mesmo que a mulher esteja suficientemente excitada pelas carícias que precedem o ato sexual em si, o medo nos momentos preliminares e imediatamenta após a penetração podem reduzir essa lubrificação, favorecendo o rompimento de pequenos vasos sanguíneos do epitélio (revestimento) intravaginal, causando sangramento, normalmente moderado.
A musculatura e o próprio epitélio da vagina são estirados pelo pênis durante a relação, tornando-se mais sensíveis e favorecendo ainda mais este tipo de lesões. O segredo, portanto, seria na medida do possível escolher o momento onde a lubrificação estiver a maior possível, e tentar ao máximo manter essa excitação. Se não funcionar (a excitação sumir), pode ser uma escolha parar e esperar para a próxima vez. Paciência é a palavra. Se a dor não desaparecer logo após a primeira relação, normalmente ela deixa de existir pela segunda ou terceira vez no máximo.
A dor causada pelo "descolabamento" das paredes vaginais não é tão grande. A dor principal sentida durante na primeira relação normalmente é causada pelo relaxamento insuficiente dos músculos do assoalho pélvico(MAP). Ou seja: a mulher que sabe relaxar totalmente sua MAP, pode minimizar ou até evitar este tipo de dor.
A musculatura do assoalho pélvico (MAP) circunda, como um anel, a porção mais distal (externa, perto da entrada) do canal vaginal (internamente a cerca de 2 cm logo após a entrada). Ela se contrai como ao fechar-se a mão ao redor de um bastão, conferindo um apertamento ao canal vaginal. Isto reduz a elasticidade do abrir da vagina em momentos como a penetração. Deste modo, a MAP precisa estar relaxada (não contraindo) durante a penetração ou a relação sexual. Se ela não estiver suficientemente relaxada é certo que haverá alguma dor para a mulher, em virtude do estiramento desta musculatura pelo pênis.
Embora a MAP seja de contração voluntária (pode ser contraída ou relaxada de acordo com a vontade própria), é muito comum que a mulher (mesmo experiente) não perceba quando a MAP está sendo contraída ou relaxada. Em situações de medo ou ansiedade, é normal que a musculatura se contraia de maneira reflexa (automática).Como o momento da penetração durante a primeira relação sexual é precedido de uma certa dose de ansiedade e algum medo (normais por se tratar de um momento então ainda desconhecido), é natural que a musculatura(MAP) esteja um pouco contraída, causando alguma dor.
É importante frisar que a contração dessa musculatura por medo ou ansiedade é inconsciente, e pode ter várias intensidades. Em outras palavras, nos momentos de stress a MAP é contraída sem que a mulher sequer perceba. Esta contração pode chegar a vários graus, proporcionais ao medo e a ansiedade.
Em casos extremos até a musculatura das coxas pode se contrair (fechando as pernas) como tentativa de impossibilitar a aproximação do parceiro, mesmo que de forma inconsciente. Este grau mais extremo de medo é chamado Vaginismo. Normalmente estes casos são regredidos aliando-se fisioterapia e psicoterapia.
Como o momento da penetração durante a primeira relação sexual é precedido de uma certa dose de ansiedade e algum medo (normais por se tratar de um momento então ainda desconhecido), é natural que a musculatura(MAP) esteja um pouco contraída, causando alguma dor. Esta dor é normal, moderada, e por vezes pode nem mesmo ser percebida, dependendo do grau do entusiasmo do momento.
texto retirado do site períneo.net
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