O pênis contém estruturas vasculares
(chamada de sinusóides) que se enchem de sangue, promovendo ereção e rigidez
penianas.
A ereção peniana ocorre a partir de
estímulos eróticos que chegam ao cérebro através dos órgãos dos sentidos,
influenciados por aspectos orgânicos, hormonais, emocionais, de personalidade,
comportamentais, etc.
O cérebro então, envia mensagens para os
nervos do pênis; estes liberam substâncias que relaxarão os sinusóides do
pênis.
Esse relaxamento promove um maior aporte de
sangue (vasodilatação) que encherá os sinusóides do pênis, conferido-lhe a
rigidez necessária para o ato sexual.
No estado ereto, o aporte de sangue para o
pênis é maior e mais rápido e o retorno deste sangue, de dentro do pênis para a
circulação, é menor e mais lento, mantendo a rigidez peniana pois o sangue fica“aprisionado” no pênis.
Cessado o estímulo erótico ou, em geral,
após o orgasmo, ocorre o contrário.
Os nervos penianos liberam substancias que
provocarão uma contração dos sinusóides, dificultando a chegada do sangue ao
pênis e liberando a quantidade a mais de sangue já existente.
Então, a quantidade de sangue que chega ao
pênis é bem menor do que a que sai, promovendo e mantendo a flacidez do órgão.
Portanto, para que ocorra ereção peniana, é
necessária a integridade e o correto funcionamento de vários fatores envolvidos
no fenômeno:
- adequado
estímulo sexual;
- adequado
estado emocional;
- adequada
integridade das vias nervosas que transmitem o estímulo do cérebro ao
pênis;
- adequado
funcionamento dos sinusóides e outros vasos sangüíneos do pênis.
Quando ocorre a impotência sexual ?
Impotência sexual ocorre quando falha algum
ou alguns dos elos responsáveis pela cadeia de eventos que leva à ereção
peniana.
É definida como a incapacidade de obter uma
ereção com rigidez suficiente para a penetração e/ou mantê-la por um período de
tempo adequado para a satisfação sexual do casal.
Atualmente, preferimos usar o termo
disfunção erétil peniana (DE). Estima-se que a DE acometa de 10 a 20 milhões de
brasileiros.
A maioria dos homens, em algum momento de
suas vidas, experimenta episódios de DE, muitas vezes decorrentes de cansaço,
stress, abuso de álcool ou desmotivação sexual, entre outras causas.
Uma falha ocasional não
deve ser supervalorizada. Porém, se o problema persistir, deve-se procurar a
ajuda de um urologista.
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